Nesta semana, a Santa Casa de Irati adotou um protocolo caso o corpo médico necessite escolher o paciente que utilizará os recursos disponíveis no tratamento contra a Covid-19. A medida vem de encontro com a falta de leitos e medicamentos, além das estimativas de que o Brasil ainda pode ter dias mais letais em relação à pandemia. Especialistas falam que o país pode chegar até 5 mil mortes diárias pela infecção.
Em um vídeo divulgado no Facebook da entidade, o médico e provedor, Ladislao Obrzut, explica que a elevação do número de mortes e casos graves está associada à nova variante do coronavírus, a cepa amazônica (P1). “Ela é muito grave, rápida e letal. É preciso segurar o vírus”, comenta.
Diante do quadro, a entidade adotou o mesmo protocolo do Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais, que pertence à Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). “O protocolo fala muito sobre as condições físicas do paciente, como avaliação da pressão arterial, se é diabético, se tem problemas no fígado ou rins, se está consciente ou não. A medida será usar o equipamento para quem terá mais anos de vida e melhor qualidade de vida, não necessariamente no mais jovem”, explica o médico.
Obrzut ainda fala que todos os pacientes serão assistidos e que as equipes sempre vão buscar atender e amenizar o máximo possível o sofrimento dos doentes.
Na quinta-feira (08), foi realizada uma reunião junto à promotoria pública, 4ª Regional de Saúde e Amcespar, para comunicar o protocolo, que já foi homologado pelo corpo clínico. “Graças a Deus até agora não precisamos fazer opção. Retiramos respiradores do Pronto Socorro, ficou apenas um, e passamos todos para a UTI Covid”, explica.
Obrzut fala que nesta sexta-feira (09), há 11 pacientes na UTI e 3 no Pronto Socorro Covid. Mais uma vez pediu a colaboração da população. “Vem mais um final de semana. Evitem festas e aglomerações. A dor só é sentida quando se perde alguém”, ressalta.
A Secretaria da Saúde do Paraná (Sesa) divulgou nesta terça-feira (06) o novo informe semanal da dengue. Foram registrados mais 4.812 casos da doença e três óbitos. Os dados do novo ano epidemiológico 2025 totalizam agora 173.975 notificações, 53.416 diagnósticos confirmados e 43 óbitos em decorrência da doença no Estado.
Os três novos óbitos ocorreram entre março e abril, sendo duas mulheres e um homem com idades entre 69 e 80 anos. Os pacientes residiam em Maringá (Noroeste), Jataizinho (Norte) e Curiúva (Norte Pioneiro).
Ao todo, 396 municípios já apresentaram notificações da doença, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, e 356 possuem casos confirmados.
As Regionais de Saúde com os maiores números de casos confirmados neste período epidemiológico são as de Londrina (12.866), de Paranavaí (10.226), Maringá (6.805), Jacarezinho (3.596) e de Umuarama (3.380).
OUTRAS ARBOVIROSES – A publicação inclui ainda dados sobre Chikungunya e Zika, doenças também transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Foram confirmados 2.686 casos de Chikungunya, num total de 6.277 notificações da doença no Estado. Quanto ao vírus Zika, até o momento foram registradas 57 notificações sem nenhum caso confirmado.
A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa) divulgou nesta quarta-feira (23) o novo informe semanal da dengue. Foram registrados mais 5.767 casos da doença e dois óbitos. Os dados do novo ano epidemiológico 2025 totalizam 147.531 notificações, 42.802 diagnósticos confirmados e 33 óbitos em decorrência da dengue no Estado.
Ao todo, 395 municípios já apresentaram notificações da doença, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, e 352 possuem casos confirmados. Os dois novos óbitos são de Apucarana (uma mulher de 65 anos sem comorbidades) e de Toledo (um homem de 75 anos com comorbidades). As mortes ocorreram em março e abril, respectivamente.
As regionais com os maiores números de casos confirmados neste período epidemiológico são a 17ª RS de Londrina (9.974); 14ª Regional de Saúde de Paranavaí (9.127); 15ª RS Maringá (5.188); 12ª RS de Umuarama (2.997) e 19ª RS Jacarezinho (2.773).
OUTRAS ARBOVIROSES – A publicação inclui ainda dados sobre Chikungunya e Zika, doenças também transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Foram confirmados 2.139 casos de Chikungunya, num total de 5.229 notificações da doença no Estado. Quanto ao vírus Zika, até o momento foram registradas 43 notificações e nenhum caso foi confirmado.
Confira o Informe Semanal completo AQUI. Mais informações sobre os dados da dengue estão neste LINK.
Teve início no dia 7 de abril, em Mallet, a Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe (Influenza), seguindo as diretrizes estabelecidas pelo Ministério da Saúde. A ação tem como principal objetivo reduzir complicações, internações e óbitos provocados pelo vírus influenza, especialmente entre os grupos mais vulneráveis.
A vacinação está sendo realizada nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município, e neste primeiro momento, está voltada aos chamados grupos prioritários, definidos com base em critérios de maior risco para agravamento da doença.
Confira quem pode se vacinar nesta etapa:
– Crianças de 6 meses a menores de 6 anos
– Idosos com 60 anos ou mais
– Gestantes e puérperas (mulheres até 45 dias após o parto)
– Povos indígenas e quilombolas
– Trabalhadores da saúde, da educação, dos Correios, do transporte, entre outros
– Pessoas com comorbidades ou deficiência permanente
– População em situação de rua ou privada de liberdade
A orientação da Secretaria Municipal de Saúde é para que os integrantes desses grupos procurem a UBS mais próxima, munidos de documentos como a carteira de vacinação, CPF e o Cartão do SUS. Também é importante ficar atento ao cronograma divulgado pelas unidades, que organiza os atendimentos conforme o público-alvo.
A imunização contra a gripe é fundamental para prevenir casos graves da doença e aliviar a sobrecarga nos serviços de saúde, especialmente durante os meses mais frios do ano, quando a circulação do vírus tende a aumentar.
Mais informações e a lista completa dos grupos prioritários estão disponíveis nas Unidades de Saúde do município.