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Saúde

Paraná encerra período epidemiológico 23/24 da dengue com 595 mil casos

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A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) publicou nesta terça-feira (30) o último informe da dengue deste período epidemiológico, iniciado em 30 de julho de 2023. Foram registrados mais 8.031 casos da doença e 39 óbitos na última semana. Somados aos dados do período, o Paraná contabiliza 939.453 notificações, 595.732 casos confirmados e 610 mortes em decorrência da dengue.

Londrina (40.552), Cascavel (32.338), Maringá (23.232), Apucarana (18.619) e Ponta Grossa (17.440) foram os municípios com mais casos confirmados neste período epidemiológico. No total, são 397 municípios com confirmações da doença. Apenas Agudos do Sul e Tunas do Paraná, na Região Metropolitana de Curitiba, não tiveram registros – Tunas do Paraná aparecia até há pouco com um caso confirmado, que foi descartado. Em relação aos óbitos, Cascavel (57), Londrina (52), Toledo (44), Apucarana (27) e Francisco Beltrão (19) lideram a lista.

Há 33 anos a Sesa divulga o panorama das arboviroses no Paraná. Em 1991, os primeiros dados registrados apresentaram 161 notificações da dengue e 16 casos importados confirmados ao longo de doze meses. No ano de 1993 foram registrados os primeiros casos autóctones do Estado, três no total.

A partir de 1995, o aumento dos casos autóctones foi expressivo, totalizando 1.519 dos 3.595 casos notificados naquele ano. À época, a população paranaense era de 8,7 milhões de habitantes e havia uma incidência de 17,43 casos autóctones por 100 mil habitantes. Os dados atuais são de 525.631 casos autóctones em uma população de 11,5 milhões de habitantes – uma incidência de 4.532,28 por 100 mil habitantes.

Até o período 2023/2024, o ano epidemiológico 2019/2020 era o que concentrava mais casos, com 227.724, além de 177 óbitos.

Para a coordenadora da Vigilância Ambiental, Ivana Belmonte, os dados de 2023/2024 podem ser atribuídos, em grande parte, às mudanças climáticas, influenciadas, principalmente, pelo El Niño. “As regiões que historicamente apresentavam baixa circulação viral passaram a apresentar um cenário de impacto”, diz. “O aumento da pluviosidade e das temperaturas médias tem sido importantíssimos para a proliferação do Aedes, fazendo com que a densidade vetorial aumente, o que reflete na transmissão da dengue, sendo imprescindível a eliminação dos criadouros”.

A Sesa se mantém vigilante quanto ao cenário e já trabalha definindo novas e contínuas ações para o novo período epidemiológico, que teve início em 28 de julho de 2024.

“Já projetamos e programamos ações para o próximo período sazonal. Só nos últimos seis meses investimos R$ 100 milhões para apoiar gestores municipais nas ações de Vigilância em Saúde. Não faltam recursos. Mas pedimos a colaboração de toda a população com a eliminação de potenciais criadouros do vetor”, complementa Ivana Belmonte. 

O secretário estadual da Saúde, Cesar Neves, lembra que o último período foi de muito trabalho e dedicação das equipes. “A dengue está presente em praticamente em todo o País, com mais de 6 milhões de casos e 4,8 mil óbitos, e no Paraná não foi diferente. Assim como em outros estados, aqui também houve enfrentamento dessa grande epidemia. Não medimos esforços para a realização de ações resolutivas, porém precisamos da ajuda da população”, afirmou.

A situação em relação à doença fez com que o Governo do Estado decretasse, em março, a situação de emergência em saúde pública para a dengue. A decisão foi tomada devido ao aumento no número de casos e óbitos pela doença. A vigência do decreto foi de 90 dias.

VÍRUS – No período 23/24, foram detectados três sorotipos de dengue em circulação no Paraná: DENV-1, DENV-2 e DENV-3. O DENV-1 teve a maior circulação nos municípios, representando mais de 80% das amostras tipificadas pelo Laboratório Central do Estado do Paraná (Lacen). “A dengue é uma doença endêmica, temos casos durante todo o ano, mas o período de maior concentração de casos notificados teve início em janeiro e foi até maio, sendo que março e abril concentram o maior número de casos”, explicou a coordenadora da Vigilância Ambiental.

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Saúde

Boletim da Secretaria da Saúde confirma mais 262 casos de dengue no Paraná

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A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), por meio da Coordenadoria Estadual de Vigilância Ambiental, publicou nesta terça-feira (17), o novo informe semanal da dengue.

Foram registrados mais 262 casos da doença e nenhum óbito na última semana. Somados os dados do novo período epidemiológico, iniciado em 28 de julho de 2024, o Paraná registra 12.368 notificações, 1.651 casos confirmados e nenhuma morte em decorrência da dengue.

No total, 315 municípios já apresentaram notificações da doença, que é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, e 180 possuem casos confirmados.

OUTRAS ARBOVIROSES – Informações sobre Chikungunya e Zika, doenças também transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, constam nesse mesmo documento. Neste período foi confirmado um caso de Chikungunya, sendo registradas 76 notificações da doença no Estado. Com relação ao Zika Vírus, até o momento ocorreram duas notificações.

INFESTAÇÃO PREDIAL – A Sesa divulgou também o novo boletim de infestação predial (AQUI) que apresenta o levantamento entomológico para o Aedes aegypti. O Paraná tem 376 municípios infestados, representando 94,2% do Estado.

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No período de 1º de julho a 31 de agosto, dos 399 municípios do Paraná, seis estavam classificados como em situação de risco de epidemia, 88 em alerta e 237 em situação satisfatória para o IIP (Índice de Infestação Predial). Outros 59 não enviaram informações ou não realizaram o monitoramento. A cidade com maior índice de infestação predial é Floraí, com IIP de 5,6%.

A Sesa reforça a importância da remoção de criadouros para a eliminação de qualquer local ou recipiente que possa acumular água.

Confira o Boletim Semanal completo AQUI. Mais informações sobre a dengue estão neste LINK.

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Saúde

Boletim semanal da dengue confirma 278 novos casos da doença no Paraná

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A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), por meio da Coordenadoria Estadual de Vigilância Ambiental, publicou nesta terça-feira (10) o novo informe semanal da dengue. Foram registrados mais 278 casos, sem nenhum óbito na última semana.

Somados os dados do novo período epidemiológico, iniciado em 28 de julho de 2024, o Paraná contabiliza 10.143 notificações, 1.389 diagnósticos confirmados, sem mortes em decorrência da doença.

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No total, 306 municípios já registraram notificações de dengue, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, e 175 possuem casos confirmados.

OUTRAS ARBOVIROSES – Chikungunya e Zika também são transmitidas pelo mesmo mosquito e as informações referentes a essas doenças são apresentadas no mesmo documento. Neste período não foram confirmados casos de chikungunya, sendo registradas 58 notificações da doença no Estado. Não há notificações de zika vírus até o momento neste novo período epidemiológico.

Confira o boletim semanal completo AQUI. Mais informações sobre a dengue estão neste LINK.

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Saúde

Secretaria da Saúde confirma mais 319 casos de dengue no Paraná

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A Coordenadoria Estadual de Vigilância Ambiental, órgão da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), publicou nesta terça-feira (3) o novo informe semanal da dengue.

Foram registrados mais 319 casos da doença sem nenhum óbito na última semana. Somados os dados do novo período epidemiológico, iniciado em 28 de julho de 2024, o Paraná contabiliza 8.032 notificações e 1.111 casos confirmados sem nenhuma morte em decorrência da dengue.

Ao todo, 293 municípios já registraram notificações da doença, que é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, e 156 possuem casos confirmados.

OUTRAS ARBOVIROSES – Chikungunya e zika também são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti e as informações sobre essas doenças constam no mesmo documento.

Neste período não foram confirmados casos de chikungunya, sendo registradas apenas 51 notificações da doença no Estado. Não há notificações de zika vírus até o momento neste novo período epidemiológico.

Confira o Boletim Semanal completo AQUI. Mais informações sobre a dengue estão neste LINK

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