O júri popular foi realizado nesta quarta-feira, 09 de abril, com início por volta das 09 horas e encerramento próximo das 23 horas, julgamento que se estendeu por mais de 12 horas.
O caminhoneiro Eduardo Kuchinski Leite, de 37 anos, foi condenado a 19 anos e seis meses de reclusão em regime fechado pelo homicídio de Dione de Almeida, ocorrido em maio de 2024.
O caso mobilizou a comunidade local e chamou a atenção pelo número expressivo de pessoas que acompanharam os desdobramentos no fórum. A sentença foi proferida após um longo dia de depoimentos e debates entre acusação e defesa.
Além do homicídio duplamente qualificado de Dione, os jurados também reconheceram a tentativa de homicídio contra Ana Carla de Almeida, de 38 anos, e Oscar de Almeida Júnior, de 43 anos — irmãos da vítima que também estavam presentes no momento do crime e escaparam por pouco dos disparos.
Durante o julgamento, testemunhas reconstituíram os acontecimentos da madrugada de 25 de maio de 2024, quando Dione foi morto ao ser atingido por dois tiros. A promotoria sustentou a tese de que o réu agiu de forma premeditada e covarde, enquanto a defesa alegou que Eduardo teria agido sob forte emoção, motivado por perturbação de sossego que, segundo ele, persistia há horas.
Preso desde o dia do crime, Eduardo Kuchinski Leite seguirá cumprindo pena em regime fechado.