Vanessa e Valéria de Oliveira foram condenadas a 27 anos de prisão cada uma pelo assassinato de Jaqueline Francione Ferreira, de 16 anos, e pela tentativa de homicídio de Elaine de Lara Francione, tia da adolescente. O crime ocorreu em maio de 2024, em frente ao Destacamento Policial de General Carneiro.
O julgamento durou dois dias, começando na quarta-feira (11) e terminando na tarde de quinta-feira (12), por volta das 16h, no Fórum de União da Vitória. As duas rés, presas desde o dia do crime, permanecerão em regime fechado.
Durante o julgamento, testemunhas relataram que Valéria foi a responsável por desferir os golpes de faca contra as vítimas, enquanto Vanessa a ajudou a imobilizá-las. A motivação seria uma série de desavenças familiares acumuladas ao longo do tempo, que incluíam até acusações de injúrias raciais entre os envolvidos.
(Foto: reprodução Canal 4 TV).
Elaine Francione, tia da adolescente e sobrevivente do ataque, afirmou em depoimento que foi esfaqueada ao tentar proteger a sobrinha. Ela precisou ser hospitalizada, passou por cirurgia e perdeu parte de um rim.
A sessão do júri foi marcada por momentos de forte comoção. Familiares da jovem choraram ao relembrar sua personalidade e seus sonhos. Uma das irmãs da vítima passou mal durante a manhã de quinta-feira e precisou de atendimento do SAMU e dos Bombeiros.
Valéria confessou ter cometido o crime e disse estar arrependida, alegando que não conhecia Jaqueline antes do ocorrido. Já Vanessa negou ter participado do ataque e alegou legítima defesa, chegando a confrontar os advogados de acusação em um dos momentos mais tensos do julgamento.
O defensor público das rés tentou sustentar a tese de legítima defesa, questionando depoimentos de policiais. No entanto, os jurados rejeitaram a argumentação e condenaram ambas as acusadas por homicídio e tentativa de homicídio.
O caso causou grande comoção local, tanto pela brutalidade do crime quanto pela idade da vítima, e reacendeu discussões sobre violência familiar e a atuação do sistema de justiça em crimes cometidos por mulheres.
A equipe da Polícia Militar de São Mateus do Sul de posse de informações iníciou uma operação de mandado de prisão no bairro Vila Amaral por volta das 17h55min dessa quinta-feira (12).
O suspeito que teria um mandado de prisão em seu desfavor pelo crime de tráfico de drogas. Durante patrulhamento de rotina, os policiais logrou êxito na sua localização.
Confirmada a identidade do homem e cientificado do teor do mandado, foi dada voz de prisão e entregue à autoridade competente para os procedimentos cabíveis.
A equipe da Polícia Militar de União da Vitória estava em patrulhamento pelo bairro Cristo Rei por volta das 21h16min dessa quinta-feira (12), quando visualizaram um homem, o qual era de conhecimento das equipes que possuía um mandado de prisão em seu desfavor. Após abordagem foi confirmado sua identidade.
Realizado consulta aossistemas informatizados, confirmou-se a vigência do mandado de prisão. O detido foicientificado de seus direitos constitucionais e conduzido ao Departamento Penitenciáriodo Estado do Paraná (DEPPEN), onde permaneceu à disposição da Justiça.
Na noite desta quarta-feira (11/06/2025), a Polícia Civil Irati deu cumprimento a mandado de prisão preventiva de um homem de 47 anos, investigado pelos crimes de lesão corporal praticada contra descendente, lesão corporal praticada contra a mulher pelas razões do sexo feminino, ameaça praticadas contra a mulher pelas razões do sexo feminino, ameaça e causar dano emocional à mulher.
Em 10/06/2025, a 41ª Delegacia de Polícia Civil de Irati recebeu informações do Centro Integrado de Atendimento à Mulher Iratiense CIAMI e do Conselho Tutelar de que uma mulher e seus filho, os quais já sofriam com um histórico de violências, estavam novamente sendo vítimas de diversos tipos de agressões, físicas e psicológicas, por parte do autor.
De acordo com relatos de vizinhos das vítimas, era comum ouvir gritos típicos de uma discussão, com xingamentos e ameaças tanto à mulher quanto ao seu filho, por parte do investigado, além de sons de impactos de objetos, que aparentavam agressões.
Além das informações, foi encaminhado um vídeo, em que era possível ver as vítimas em situação de desespero, enquanto gritava e ameaçava, enquanto portava uma espécie de barra de ferro, tendo desferido alguns golpes na vítima.
De posse de tais informações e dos elementos que apontavam para a real gravidade dos fatos denunciados, e do risco iminente de perpetuação da conduta do indivíduo, visto que convivia com as vítimas, em 10/06/2025, a Polícia Civil representou pela prisão preventiva do suspeito, com fundamento na manutenção da ordem pública, visando fazer cessar o mais breve possível a violência sofrida pelas vítimas.
Após acolhida a representação pelo Poder Judiciário em 11/06/2025, foi expedido o respectivo mandado de prisão pela Vara Criminal de Irati, ao qual foi dado cumprimento nesta manhã por Policiais da 41ª Delegacia de Irati e pela Equipe da Patrulha Maria da Penha da Polícia Militar.
O investigado foi encaminhado ao Departamento Penitenciário da cidade, onde permanece à disposição da Justiça.
Além da atuação conjunta das Polícias Civil e Militar no cumprimento do mandado de prisão, o caso demonstra a rápida atuação do Ministério Público e do Poder Judiciário na apreciação da representação pela prisão preventiva e expedição do mandado.
A PCPR reforça o pedido de colaboração da população com informações que auxiliem na prevenção e elucidação de crimes. As denúncias podem ser realizadas de forma anônima pelos números 197 e 181.