Cândida Daniele Pinto da Luz, natural de Mallet, foi identificada por exame de DNA; família havia registrado boletim de desaparecimento

Mais de um mês após o trágico acidente registrado no dia 20 de maio na BR-373, em Imbituva (PR), a terceira vítima fatal da colisão foi oficialmente identificada.

Trata-se de Cândida Daniele Pinto da Luz, de 29 anos, natural de Mallet. A confirmação da identidade só foi possível após a realização de exame de DNA, conforme informou a Polícia Científica.

O caso ganhou ainda mais destaque após a revelação de que Cândida estava desaparecida desde a data do acidente e que sua família, preocupada com a falta de notícias, havia registrado um Boletim de Ocorrência de desaparecimento junto à 10ª Delegacia Regional da Polícia Civil de Mallet.

De acordo com o delegado Dr. Donizete de Arruda Gordiano, a delegacia local não havia recebido até então informações oficiais da morte, mas, diante da confirmação feita pela Polícia Científica, ele informou que entrará em contato com a PCPR de Imbituva, responsável pelas investigações do acidente, para oficializar a baixa no boletim de desaparecimento.

Cândida Daniele completaria 30 anos no dia 27 de maio, sete dias após o trágico acidente. O corpo foi sepultado no cemitério municipal de Mallet.

Foto: Redes Sociais

Relembre o caso

O acidente que tirou a vida de três pessoas e deixou uma gravemente ferida ocorreu no dia 20 de maio, na altura do km 222 da BR-373, nas proximidades do trevo de acesso a Imbituva. A colisão envolveu dois caminhões que prestavam serviço para uma empresa da cidade de Mallet.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), um dos caminhões, carregado com papel higiênico, trafegava no sentido Ponta Grossa quando colidiu frontalmente com outro caminhão que seguia no sentido contrário. Os dois veículos pegaram fogo após a batida.

O caminhão carregado levava dois ocupantes, ambos morreram no local. Já no segundo veículo, o condutor, de 26 anos, foi socorrido com vida e encaminhado ao Pronto Atendimento de Imbituva, enquanto o passageiro não resistiu aos ferimentos. Inicialmente, os nomes das vítimas não foram divulgados.

Com a identificação de Cândida Daniele, o caso ganha um desfecho para os familiares que aguardavam ansiosamente por respostas. A dor da perda, no entanto, permanece.

Fonte: ARede/Repórter Kiko de Oliveira

Redação: Studio W

A ausência de médico legista no Instituto Médico Legal (IML) de União da Vitória voltou a causar transtornos. Desta vez no caso do falecimento de Adilson de Oliveira, conhecido como “Nydio”, de 40 anos, morador aqui da cidade de Mallet.

Devido à falta de profissional para realizar os procedimentos legais obrigatórios, o corpo de Adilson precisou ser transferido nesta quarta-feira (25), para a cidade de Ponta Grossa, distante cerca de 220 quilômetros de União da Vitória.

A situação gerou indignação e tristeza entre familiares e amigos, que agora enfrentam a dor da perda agravada pela incerteza quanto ao horário de liberação do corpo.

A nota oficial divulgada pela empresa Pax Center confirmou que não há previsão de quando o corpo será liberado para os atos fúnebres. 

O caso reacende discussões sobre a estrutura dos serviços disponíveis para a população, especialmente em cidades menores, que dependem de centros maiores para realizar procedimentos básicos em momentos delicados como esse.

Ainda não se sabe o motivo da ausência de um médico legista no IML de União da Vitória. A situação gerou grande indignação entre familiares e amigos, que aguardam com angústia a liberação do corpo para poderem realizar a despedida e o sepultamento.

Adilson de Oliveira, nascido em 22 de fevereiro de 1985, era servidor da Prefeitura Municipal de Mallet. Seu falecimento gerou comoção entre colegas de trabalho e amigos, que expressaram mensagens de pesar e solidariedade à família por meio das redes sociais.

Atualizado a notícia as 08h30min

No início da noite de quarta-feira, 25 de junho, um acidente de trânsito mobilizou equipes de emergência na estrada que liga a Vila Lopacinski à Colônia Ronda, no município de Mallet.

O acidente, ocorrido por volta das 18h40, envolveu um veículo Volkswagen Santana e resultou inicialmente apenas em danos materiais.

A reportagem da Studio W esteve no local e acompanhou ao vivo o trabalho dos Brigadistas Comunitários de Mallet, que atuaram na sinalização do local para evitar novos acidentes, uma vez que, ao chegarem, não encontraram o condutor do automóvel. A Polícia Militar foi acionada e também se deslocou até o trecho da ocorrência.

Minutos depois, as equipes de resgate receberam a informação de que o motorista envolvido no acidente estava nas proximidades, com um ferimento grave no braço direito.

Ao ser localizado, o homem estava muito agitado, recusando atendimento e apresentando comportamento agressivo diante das tentativas de socorro. Mesmo com a resistência, os brigadistas e os Policiais Militares, com o apoio da ambulância da Secretaria Municipal de Saúde, conseguiram contê-lo e encaminhá-lo ao Hospital São Pedro para atendimento médico.

Durante o atendimento, no entanto, foi constatado que o ferimento não havia sido causado pelo acidente, já que não havia sangue no interior do veículo.

Informações repassadas posteriormente pelos familiares indicaram que, após o acidente, o homem teria ido até a residência de sua mãe, onde, em um momento de descontrole emocional, desferiu um soco em uma janela de vidro, causando um profundo corte no braço.

Infelizmente, devido à grande perda de sangue, o homem — identificado como Adilson de Oliveira, de 40 anos, conhecido como “Nídio” — não resistiu e entrou em óbito ainda na noite de quarta-feira.

Ele era funcionário da Prefeitura Municipal de Mallet e bastante conhecido na comunidade.

O Plano Assistencial Pax Center foi responsável pelos procedimentos fúnebres. O velório será realizado na Capela Mortuária Municipal de Mallet, onde amigos e familiares prestarão as últimas homenagens.

A comunidade local lamenta profundamente a perda e se solidariza com os familiares neste momento de dor.

INFORMAÇÕES: REDAÇÃO DO W NOTÍCIAS