Em resposta a denúncias de crimes ambientais, as equipes da Polícia Militar Ambiental realizaram fiscalizações em diferentes regiões do Estado e localizaram duas serrarias móveis operando ilegalmente.
Na localidade de Alto da Pedra, em Teixeira Soares, os policiais descobriram uma serraria móvel, sem a devida autorização do órgão ambiental competente.
Já em Candói, na localidade de Lajeadinho, outra serraria móvel em funcionamento foi apreendida durante a fiscalização. O responsável pelo empreendimento foi encaminhado para a lavratura de um termo circunstanciado, respondendo criminalmente por exercer atividade potencialmente poluidora sem autorização.
Em ambas as ocorrências, os infratores responderão criminalmente por operar empreendimentos que causam impacto ambiental sem a devida licença. As serrarias foram apreendidas, e os infratores autuados administrativamente, reforçando o compromisso das autoridades ambientais na fiscalização e proteção do meio ambiente.
da Redação com informações da TV/Globo | Da Redação Portal V.Vale
Uma operação coordenada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro mobilizou forças policiais de diversos estados para combater uma das maiores organizações criminosas do país voltadas à prática de crimes cibernéticos contra crianças e adolescentes.
A ação, batizada de Operação Adolescência Segura, ocorreu simultaneamente no Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Goiás e Rio Grande do Sul.
Entre os alvos da operação estava uma adolescente de 14 anos, de Cruz Machado, e outra de General Carneiro por meio da 4ª Subdivisão Policial de União da Vitória.
A jovem foi internada após mandado judicial de busca e apreensão por suspeita de envolvimento em crimes cibernéticos graves, como apologia ao nazismo, incentivo ao suicídio e automutilação, divulgação de pornografia infantil, maus-tratos a animais e tentativa de homicídio.
A quadrilha operava principalmente através da plataforma Discord, reunindo milhares de jovens em servidores onde crimes eram transmitidos ao vivo e, em alguns casos, monetizados.
A relevância e periculosidade da organização chamou a atenção de agências norte-americanas como a HSI (Homeland Security Investigations) e o NCMEC (Centro Nacional para Crianças Desaparecidas e Exploradas), que auxiliaram nas investigações.
Entrevista exclusiva ao Profissão Repórter
O caso ganhou repercussão nacional após a equipe do programa Profissão Repórter, da TV Globo, entrevistar uma adolescente envolvida no caso com autorização da Justiça e da família. Na reportagem exibida esta semana, a jovem revelou detalhes alarmantes sobre o funcionamento do grupo e seu papel dentro da organização.
“Eu era namorada do que tacou fogo no mendigo”, contou a adolescente, referindo-se ao ataque brutal ocorrido em fevereiro deste ano, no Rio de Janeiro, quando um homem em situação de rua teve 70% do corpo queimado por um adolescente enquanto o crime era transmitido ao vivo.
Segundo a jovem, ela atuava como “gerente de dados” do grupo, que reunia mais de 3 mil membros.
“Tinha os eventos pagos. As pessoas pagavam para assistir. Quando o evento era pago, a gente ficava com parte do lucro ou com cartões que a gente roubava”, disse.
A adolescente relatou ainda que participou de cerca de 300 eventos ao vivo, muitos deles envolvendo automutilação de meninas adolescentes, os quais ela mesma gravava e enviava ao líder do grupo, identificado como um homem de 25 anos, chamado Andrei.
Além das transmissões, ela afirmou ter participado de ameaças e extorsões contra vítimas. “Pegava os dados da mãe, mandava para elas e dizia que tinham 10 minutos para decidir o que queriam, senão a gente acabava com a vida delas.”
“Se meus pais tivessem me controlado, teria sido diferente”
Durante a entrevista, a adolescente também refletiu sobre a ausência de controle parental em sua vida digital. “Meus pais nunca tentaram impedir o que eu via. Se tivessem feito isso, teria me impedido de entrar no Discord. E eu seria muito grata hoje em dia.”
Ela também revelou ter se automutilado em 2022, durante um período de conflitos familiares e dificuldades na escola.
Investigação continua
A Polícia Civil do Paraná segue com as investigações para identificar outros integrantes da organização criminosa que possam estar atuando na região de União da Vitória e municípios vizinhos.
A Operação Adolescência Segura acende um alerta sobre os riscos da exposição de crianças e adolescentes a ambientes virtuais não monitorados, evidenciando a urgência de políticas públicas e envolvimento familiar no uso seguro da internet.
DISCORD
Agência Brasil
O Discord é uma plataforma de comunicação online que permite que pessoas conversem por texto, voz e vídeo, individualmente ou em grupos. Originalmente criado para comunidades de gamers, o Discord cresceu e hoje é usado por uma variedade de públicos — desde estudantes e profissionais até criadores de conteúdo e fãs de diversos temas.
Principais características do Discord:
Servidores: São espaços privados ou públicos onde as pessoas se reúnem em torno de um tema (como um fórum moderno). Cada servidor pode ter vários canais de texto e voz.
Canais de texto: Usados para bate-papo por escrito, envio de arquivos, links, memes, etc.
Canais de voz: Para conversas em tempo real por áudio (como chamadas em grupo).
Bots e automações: Usuários podem adicionar bots que moderam conversas, tocam músicas, organizam eventos, entre outras funções.
Privacidade e anonimato: Usuários podem adotar apelidos e conversar com desconhecidos, o que torna a plataforma um ambiente de risco quando mal utilizado, especialmente por menores de idade.
Por que o Discord é frequentemente mencionado em casos de crimes cibernéticos?
Por ser gratuito, acessível e difícil de moderar completamente, o Discord pode ser usado por grupos que praticam atividades ilegais ou perigosas, como aliciamento, divulgação de conteúdo proibido e incitação à violência.
O anonimato e a linguagem de comunidade fechada favorecem a manipulação emocional, especialmente de crianças e adolescentes que estão mais vulneráveis.
A equipe da Polícia Militar de Porto União prendeu o autor de um roubo ocorrido na manhã do mesmo dia em uma farmácia na área central da cidade nesta quinta-feira (22).
Os policiais analisaram as imagens das câmeras de segurança do estabelecimento e conseguiu identificar e localizar o suspeito. Após ser abordado, ele confessou o crime.
O autor relatou que simulou estar armado para intimidar os funcionários e roubou o dinheiro do caixa, que foi usado para comprar alimentos e drogas. O homem foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil, onde foram adotados os procedimentos legais.
A equipe da Polícia Militar de Santa Catarina reforça seu compromisso com a segurança da população, destacando a importância das redes de vizinhos, rurais e do comércio no combate à criminalidade, além da atuação constante do policiamento ostensivo.
A Polícia Civil e a Polícia Militar de União da Vitória deflagraram na manhã desta quinta-feira, 22 de maio, a operação Cidade Segura, que resultou na prisão de seis pessoas suspeitas de envolvimento direto e indireto na tentativa de homicídio registrada em União da Vitória no último dia 11 de maio.
A ação integrada envolveu diversas equipes, incluindo ROTAM, Canil e unidades da Polícia Civil, e se concentrou principalmente no bairro Rocio, local do crime, com uma prisão também sendo registrada na zona rural de General Carneiro.
A principal suspeita do do crime, uma mulher identificada como K.E.S., de 30 anos, foi presa em sua residência na rua Padre Saporiti, no bairro Rocio.
Segundo as investigações, ela teria aguardado um casal do lado de fora de uma casa noturna antes de atacá-los — o homem seria seu ex-companheiro, e o crime, segundo a polícia, teria sido motivado por ciúmes.
No imóvel, os policiais apreenderam 16 gramas de maconha, uma balança de precisão, uma faca, uma máquina de cartão, seda para cigarro e um celular, indícios que também configuram envolvimento com o tráfico de drogas. Uma segunda mulher que estava na casa foi conduzida à delegacia.
Outros quatro mandados de prisão foram cumpridos no bairro Rocio. Dois homens foram presos em uma casa na rua Ucraniana, onde foram encontrados celulares e uma faca.
Já um jovem de 18 anos, foi detido por volta das 08h30, também na rua Ucraniana, e outro suspeito de 24 anos, foi preso pouco antes, às 07h25, na rua Angelo Pasqualin. Todos são suspeitos de participação no crime ou de auxiliarem a principal autora.
Em General Carneiro, uma prisão foi efetuada na localidade de Santa Lídia, na PR-170.
O irmão da principal suspeita do crime, foi detido sob acusação de coação no curso do processo, ou seja, por tentar influenciar ou interferir nas investigações, mesmo sem envolvimento direto na tentativa de homicídio.
Em sua casa, foram apreendidos dois celulares e 57,8 gramas de maconha. No momento da prisão, ele estava acompanhado da companheira e do filho de colo do casal.
As investigações continuam e novas diligências não estão descartadas.