O processo de expansão do dispositivo de segurança Botão do Pânico Paranaense já esta a meio ano ativo, o mecanismo de defesa de mulheres está disponível para todo o Estado através das 161 Comarcas do Judiciário.
A Lei Estadual 8.868/2016, que implantou o botão no Paraná, é de autoria da deputada estadual e procuradora da mulher da Assembleia Legislativa do Paraná, Cristina Silvestri (Cidadania).
“Uma enorme conquista que irá ajudar a salvar a vida de milhares de mulheres. Fomos pioneiros há alguns anos ao lançarmos o botão de maneira física e agora inovamos novamente, com o botão passando a funcionar de maneira digital e disponível em todos os municípios”.
O dispositivo digital está disponível através do App 190, da Polícia Militar, para mulheres que possuem medida protetiva de urgência e que recebem autorização do judiciário para o uso. Nestes casos, o dispositivo permanece vigente durante o período determinado pelo juiz ou juíza.
“O Botão do Pânico Paranaense representa uma medida de grande importância no enfrentamento à violência contra a mulher e é fruto do trabalho conjunto, com apoio do Tribunal de Justiça, Secretaria da Segurança Pública, Secretaria da Justiça, Família e Trabalho, Celepar e Polícia Militar” relembrou a parlamentar, frisando que agora o desafio é levar às mulheres a informação de que elas podem contar com o aparelho e, inclusive, podem solicitá-lo no momento da denúncia na delegacia.
Atendimentos – Números do TJ-PR mostram que, em todo o Estado, são quase 30 mil mulheres com medidas protetivas de urgência aplicadas pela Justiça, que poderão ser beneficiadas pelo projeto.
Segundo o Tribunal, vítimas que podem utilizar o botão poderão acionar o dispositivo mesmo que estejam em uma cidade diferente da que residem – contanto que seja no Paraná. Caso a mulher esteja em outro Estado e acione o Botão do Pânico Paranaense pelo App 190, não será possível a Polícia Militar do Paraná enviar uma viatura para atendimento, porém, buscará meios junto aos órgãos de Segurança do Estado onde foi aberta a ocorrência.
Melhorias – Em reunião na Polícia Militar nesta semana, a deputada Cristina apresentou ao 1º Tenente Cleiton e Coronel Püsse sugestões de melhorias ao botão digital, como a acessibilidade para mulheres com deficiência visual.
“Esta foi uma demanda apresentada através das nossas reuniões com as vereadoras e Procuradorias da Mulher. No Comando, foram receptivos à proposta e entenderam a necessidade da função de libras, que já entrará em fase de estudo pela CELEPAR”.
Por volta das 08 horas desta terça-feira, 23 de abril, um senhor compareceu ao Pelotão da Polícia Militar de Paula Freitas para relatar um caso de estelionato.
De acordo com o solicitante, ele foi vítima de uma fraude ao perceber que seu cartão havia sido clonado. Relatou que desde o ano de 2023 sua fatura vem aumentando de forma absurda, sem que os gastos tivessem advindo de sua pessoa.
A vítima ainda informou que as compras são oriundas da cidade de Campinas/SP e relatou que nunca esteve na cidade.
Diante dos fatos o solicitante foi orientado pela equipe policial quanto aos procedimentos cabíveis.
Duas mulheres compareceram ao Pelotão da Polícia Militar nessa terça-feira, 23 de abril, por volta das 16 horas, para registrar um caso de tentativa de estelionato e falsidade ideológica.
De acordo com as solicitantes, uma delas recebeu imagens de uma conta na rede social Facebook, a qual utilizava o nome e fotos da outra solicitante.
O autor estava tentando enviar mensagens com intuito de receber dinheiro.
Diante dos fatos as vítimas foram orientadas quanto aos procedimentos cabíveis.
Um estudante de 16 anos foi apreendido nesta terça-feira, 23, após praticar um ato obsceno em sala de aula, em um Colégio no centro de Porto União. A ação foi flagrada por uma colega de turma, que se sentiu constrangida e denunciou o caso à direção da escola.
Segundo informações da Polícia Militar, a guarnição foi acionada pelo Comando de Operações da Polícia Militar (COPOM) por volta das 11h30 da manhã. Ao chegar ao local, os policiais encontraram o aluno detido pela direção e pela equipe de orientação pedagógica.
Em depoimento, a vítima relatou que o estudante já havia praticado atos semelhantes em outras ocasiões. Ela disse que se sente constrangida com a situação, e que por isso decidiu denunciá-lo.
O ato obsceno foi filmado por um dos alunos da sala e as imagens foram anexadas ao boletim de ocorrência. Diante dos fatos, a guarnição acionou o Conselho Tutelar e conduziu o adolescente e a vítima para a Delegacia de Polícia Civil, onde o caso será investigado.